patrícia poeta

11Feb08

definitivamente o inferno astral chegou mais cedo. saí de casa com uma roupa completamente inadequada para a temperatura de mais de 30ºC que os termômetros marcam agora. como complemento, ainda carreguei um casaco de lã (ok, exagerei, mas era o único que combinava com o outfit e estava, ao mesmo tempo, limpinho e cheiroso) e um guarda-chuva de 10 reais _ou seja, daqueles grandes, que são uma bênção no meio do toró, mas um martírio ao menor sinal de sol.

mas sabe o que é? minha casa me engana. me visto achando que lá fora faz frio e, quem sabe, cai uma chuvinha. tudo bem que moro em são paulo, onde o fim do mundo se anuncia a cada cair de tarde, com trovões escandalosos que automaticamente me fazem  questionar são pedro: precisa desse exagero todo?

o negócio é que, só de vez em quando, eu realmente presto atenção na previsão do tempo. tinha até desenvolvido my personal inmet: achava que, colocando a mão na janela, teria como saber como o tempo estaria lá fora. péeeen! errei. resultado: esperei ônibus morrendo de calor, me locomovi que nem um um pedaço de peixe exposto num balcão de mercado e cheguei no trabalho pingando de suor. nojo. 

assim não dá, são paulo. ou eu aprendo a lidar com sua instabilidade ou terei os piores começos de segunda-feira da história _e olha que minha segunda-feira abusa do direito de ser segunda-feira, pois começa antes das 8h da matina.

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